N°5 MPEC-UNIFEI
Disciplina: TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS DE CURRICULO
Alunos: Jacy
Carvalho do Nascimento
&
Átila Bruno
DIFERENÇA NOS PCN DO ENSINO
FUNDAMENTAL
Elizabeth Macedo
1) Os PCN foram lançados em 1998 ; Foram
muito criticados, mas foram implantados
e aos poucos, passaram a fazer parte do linguajar dos professores. PCN:
Parâmetros Curriculares Nacionais
2) Ball
(1992) e BOWE(1998), defendem que as
políticas curriculares sejam analisadas
Sob 3 contextos primários :
a) Público e
privado b) Operado por partidos,
governo, agentes internacionais e
comunidades acadêmicas( Um ciclo contínuo ) c)
Prática, resultante do cotidiano.
3) Segundo
Ball (1992), as políticas curriculares no Brasil, sofriam
reinterpretações, sendo reescritas,
surgindo novas propostas, diferentes sentidos negociados.
CULTURA
4) A autora afirma que os PCN optam por tratar
a questão cultural na perspectiva da pluralidade ou diversidade, em detrimento
da diferença.
A PLURALIDADE CULTURAL E OS PCN
5)
A importância que os PCN dão á pluralidade cultural é inegável.
6) Se a
análise dos PCN não se centra no temas transversais( Meio ambiente, Orientação sexual, saúde e pluralidade cultural),
qual o sentido de sua existência ?
7) Perceber
a diversidade cultural e denunciar o preconceito, são insuficientes para a
construção de uma política da diferença.
8) A
diversidade embora presente, aparece de forma marginal nos PCN.
9) Segundo a
autora, os currículos privilegiam os saberes acumulados pela sociedade Ocidental, propondo que a escola trabalhe uma
espécie de “cultura essencial”.
10) Libânio
(1991), defende uma articulação entre os conteúdos de ensino e as experiências
concretas dos alunos.
11) Na
perspectiva de Saviani (1981),” o aluno confronta seu saber prático e não
sistematizado, com o conhecimento acumulado pela humanidade, rompendo com a sua
visão ingênua de mundo”, o que é
criticado pela autora que diz que os”
currículos substituem saberes menos organizados, por outros mais organizados”
12) Entre o
saber acumulado e as culturas próprias dos alunos, os currículos tendem a
privilegiar o primeiro.
13) Segundo Bhabha(1998), a alusão á ideia de nação e patriotismo serviu de propósito para
apagamento das diferenças.
14) O cidadão nacional é um cidadão do mundo
globalizado. Sendo assim, a educação precisa inserir esse sujeito no mercado
produtivo globalizado, como trabalhador e como consumidor.
15) Segundo a autora, talvez pudéssemos falar em
“saber transnacional”, o que aproximaria do saber acumulado pela burguesia.
16) Há
muitas diferenças entre os alunos. Por isso, a escola precisa saber lidar com
isso, com a diversidade ética, cultural e regional e, trabalhar o diálogo entre
as diferenças.
17) Em
vários momentos, a escola e o currículum não deram conta da importância da diversidade, favorecendo posturas
preconceituosas e discriminatórias.
18) Os PCN
tratam os grupos culturais como equivalentes.
19) Mc Laren
(1993), afirma que transformar determinado conhecimento particular em oficial,
nega mais do que as demais formas de conhecimento.
A diferença: Como pensar o particular e o universal, no
campo do currículum:
20) A ideia
de aprender a conviver com o diferente e
de diálogo entre culturas, traz a ideia de que há entidades culturais
fechadas.
21) As
culturas particulares se estabelecem, a partir de um “sistema diferencial”.
Portanto, aceitar as reivindicações de uma cultura particular, implica a
aceitação do sistema de diferença.
22) Segundo
a autora, as relações entre as culturas particulares são relações de poder.
23) Nos PCN
a cultura universal não é o único padrão cultural tratado, mas, apenas mais um
dentre um numeroso elenco de padrões não hegemônicos.
24) Autora afirma que “Ao não questionar o
sistema que cria a similaridade, as perspectivas multi-interculturais dos PCN
excluem, mesmo quando denunciam a exclusão”.
25) Para a
autora, uma cultura só pode existir em um contexto, se houver princípios
universais, que essa cultura partilhe com as demais.
26)
Estabelecer um universal qualquer, seja natural, metafísico ou histórico,
implica negar a própria possibilidade da diferença.
27) Se uma
cultura particular se transforma em universal, abre mão de sua identidade
original.( Laclau)
28) Segundo
Santos (2003), Nos currículos se torna possível fazer conviver a cultura
eurocêntrica universal, com aquelas organizadas segundo outros padrões, tal
como ocorre nos PCN.
29) Segundo
Bhabha(1998), a experiência escolar se estabelece em regiões de fronteira
cultural, nas quais, as culturas estão sob ameaça. Sentidos e valores são
relidos de outra forma e, os signos são apropriados de outra maneira.
30)
McCarthy( 1994), defende que se traga para o currículo, as experiências das
minorias marginalizadas e as de homens e
mulheres das classes trabalhadoras, não
como conteúdos, mas como experiências marginais.
Um resumo em tópicos. Não faltou um fechamento aí?
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