terça-feira, 15 de maio de 2012

DIFERENÇA NOS PCN DO ENSINO FUNDAMENTAL


N°5     MPEC-UNIFEI
Disciplina: TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS DE CURRICULO
Alunos:  Jacy Carvalho do Nascimento
&
Átila Bruno


                                  DIFERENÇA  NOS PCN DO ENSINO FUNDAMENTAL
                                                                  Elizabeth Macedo

 1) Os PCN foram lançados em 1998 ; Foram muito  criticados, mas foram implantados e aos poucos, passaram a fazer parte do linguajar dos professores. PCN:  Parâmetros Curriculares  Nacionais
2) Ball (1992) e BOWE(1998),  defendem que as políticas curriculares sejam analisadas  Sob 3 contextos primários :
a) Público e privado  b) Operado por partidos, governo, agentes internacionais e    comunidades acadêmicas( Um ciclo contínuo )   c) Prática, resultante do cotidiano.
3) Segundo Ball (1992), as políticas curriculares no Brasil, sofriam reinterpretações,   sendo reescritas, surgindo novas propostas, diferentes sentidos negociados.
                                        
 CULTURA
4)   A autora afirma que os PCN optam por tratar a questão cultural na perspectiva da pluralidade ou diversidade, em detrimento da diferença.
                                      A PLURALIDADE CULTURAL E OS PCN            
                              
5)  A importância que os PCN dão á pluralidade cultural é inegável.
6) Se a análise dos PCN não se centra no temas transversais( Meio ambiente,  Orientação sexual, saúde e pluralidade cultural), qual o sentido de sua existência ?
7) Perceber a diversidade cultural e denunciar o preconceito, são insuficientes para a construção de uma política da diferença.
8) A diversidade embora presente, aparece de forma marginal nos PCN.
9) Segundo a autora, os currículos privilegiam os saberes acumulados pela sociedade  Ocidental, propondo que a escola trabalhe uma espécie de “cultura essencial”. 
10) Libânio (1991), defende uma articulação entre os conteúdos de ensino e as experiências concretas dos alunos.
11) Na perspectiva de Saviani (1981),” o aluno confronta seu saber prático e não sistematizado, com o conhecimento acumulado pela humanidade, rompendo com a sua visão ingênua de mundo”, o  que é criticado pela autora que  diz que os” currículos substituem saberes menos organizados, por outros mais organizados”
12) Entre o saber acumulado e as culturas próprias dos alunos, os currículos tendem a privilegiar o  primeiro.
13)   Segundo Bhabha(1998),  a alusão á ideia de  nação e patriotismo serviu de propósito para apagamento das diferenças.
14)  O cidadão nacional é um cidadão do mundo globalizado. Sendo assim, a educação precisa inserir esse sujeito no mercado produtivo globalizado, como trabalhador e como consumidor.
15)  Segundo a autora, talvez pudéssemos falar em “saber transnacional”, o que aproximaria do saber acumulado pela burguesia.
16) Há muitas diferenças entre os alunos. Por isso, a escola precisa saber lidar com isso, com a diversidade ética, cultural e regional e, trabalhar o diálogo entre as diferenças.
17) Em vários momentos, a escola e o currículum não deram conta da importância  da diversidade, favorecendo posturas preconceituosas e discriminatórias.
18)  Os  PCN tratam os grupos culturais como equivalentes.
19) Mc Laren (1993), afirma que transformar determinado conhecimento particular em oficial, nega mais do que as demais formas de conhecimento.
A diferença:  Como pensar o particular e o universal, no campo do currículum:
                 
20) A ideia de aprender a conviver com o diferente e  de diálogo entre culturas, traz a ideia de que há entidades culturais fechadas.
21) As culturas particulares se estabelecem, a partir de um “sistema diferencial”. Portanto, aceitar as reivindicações de uma cultura particular, implica a aceitação do sistema de diferença.
22) Segundo a autora, as relações entre as culturas particulares são relações de poder.
23) Nos PCN a cultura universal não é o único padrão cultural tratado, mas, apenas mais um dentre um numeroso elenco de padrões não hegemônicos.
24)  Autora afirma que “Ao não questionar o sistema que cria a similaridade, as perspectivas multi-interculturais dos PCN excluem, mesmo quando denunciam a exclusão”.
25) Para a autora, uma cultura só pode existir em um contexto, se houver princípios universais, que essa cultura partilhe com as demais.
26) Estabelecer um universal qualquer, seja natural, metafísico ou histórico, implica negar a própria possibilidade da diferença.
27) Se uma cultura particular se transforma em universal, abre mão de sua identidade original.( Laclau)
28) Segundo Santos (2003), Nos currículos se torna possível fazer conviver a cultura eurocêntrica universal, com aquelas organizadas segundo outros padrões, tal como ocorre nos PCN.
29) Segundo Bhabha(1998), a experiência escolar se estabelece em regiões de fronteira cultural, nas quais, as culturas estão sob ameaça. Sentidos e valores são relidos de outra forma e, os signos são apropriados de outra maneira.
30) McCarthy( 1994), defende que se traga para o currículo, as experiências das minorias marginalizadas e as  de homens e mulheres das classes  trabalhadoras, não como conteúdos, mas como experiências marginais.


       


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