MPEC- UNIFEI
TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS DE CURRÍCULO-ECI 209 COMENTÁRIOS A RESPEITO DE
UMA AULA SOBRE PCN Profª:
Rita T. stano
Aluno: Jacy Carvalho do Nascimento
A aula do dia 19/04/12, abordou o tema PCN (Parâmetros
Curriculares Nacionais). A referida aula teve início, enfocando o texto da autoria
de Alice Casimiro Lopes, o qual, foi apresentado Pelo grupo de alunos composto
por Paulo, Tadeu e Waldemir. Houve uma
abordagem inicial feita pelo colega Paulo, falando sobre “O Panorama das
Políticas de Currículo Nacional”.
Foi
enfatizado o fato de que as reformas educacionais tiveram início nas décadas de
80 e 90 e, que eram reformas centralizadoras, que impuseram a seleção de
disciplinas e um conjunto de ações vinculadas ás necessidades do mercado produtivo. As escolas
foram classificadas por um ranking, segundo o qual se liberava mais ou ás vezes
menos verbas. Isso gerou a busca de talentos, o que ocasionou a exclusão dos
negros e de portadores de necessidades especiais, o que nos leva a deduzir, que
as autoridades daquela época imaginavam que tais pessoas não possuíam cérebro.
A
educação virou mercadoria e isso gerou uma diminuição na autonomia das instituições
escolares. Em seguida, no Brasil, houve uma nacionalização dos currículos,
sendo que 10 anos depois, verificou-se que essa nacionalização foi feita em
articulação com entidades locais de várias nações. Sendo assim, fico na dúvida
se o currículo nacional é híbrido ou transgênico. Concluiu-se, que é difícil concretizar as
políticas públicas para a educação. Segundo Lopes, não houve associações entre
o currículo e as demandas do mercado produtivo. Waldemir e Tadeu abordaram o
contexto “Por Que o Currículo Continua”?
Após a explanação e a participação coletiva no
debate, sabe-se que continua porque além de estar associado a uma política
neoliberal, traz em seu bojo, a defesa de uma cultura comum, influenciada por
políticas de mercados globais. Acho que cabe aqui uma conhecida frase que diz,
“Ruim com ele, Pior sem ele”. A participação da professora e dos colegas foi
muito interessante, tornou o debate mais acalorado e a aula muito proveitosa.
Em
seguida, Cristina falou sobre “Cooperação escola-Universidade e Construção de
Currículo “. O texto de José Gregório Rodrigues e Juan Carlos Garzon
foi abordado pela colega, que citou projetos interdisciplinares, que
aconteceram em 14 escolas da Colômbia. O que achei surpresa foi saber que
concluíram que “não é possível estabelecer definitivamente uma relação escola-universidade. Na verdade, no
Brasil a Universidade se manteve distante da sociedade, como se fosse uma ilha
da fantasia. Atualmente, por imposição do MEC, está havendo uma certa interação, pela existência
de alguns programas de inclusão de alunos de escola pública,nas universidades
do País. Apesar de tímidas e tardias,
essas interações são muito bem vindas, “antes tarde do que nunca”.
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